“... Fazei tudo quanto ele vos disser.”
Jo. 2:5b
O aconselhamento de Maria – a mãe de Jesus – foi para que aqueles homens simplesmente fizessem o que Jesus lhes mandasse fazer; e pronto.
O texto do qual o versículo acima foi tirado, relata uma festa de casamento, na qual, os empregados do anfitrião ficaram perturbados com a situação embaraçosa que tinha diante de si. Ali haviam muitos convidados, e, não seria de bom tom para seu senhor se a festa tivesse que terminar antes da hora, pela falta do vinho. Certamente que eles temiam anunciar ao seu senhor que haviam falhado quanto à provisão de bebida para a festa.
Maria demonstra com sua intervenção, o lado atento, sensível e providencial que há – especialmente - nas mulheres. Ela percebe quando os empregados demonstram – talvez pelo semblante preocupado – sua apreensão por ter o vinho da festa acabado. No entanto, Maria não se deixa perturbar. Ao seu lado, está seu filho Jesus. Ela o conhece – e a seus feitos – desde quando ainda menino começou a demonstrar sua verdadeira condição de Filho de Deus. Como mãe zelosa, sabia do que seu filho era capaz, e por isso, tranqüiliza aqueles homens dizendo: “Fazei tudo o que ele vos disser.”
Este é – como toda Escritura Sagrada – um ensinamento maravilhoso. Jesus disse àqueles homens o que deveriam fazer. Ele lhes ensinou o caminho para resolverem o problema. Os homens obedeceram, e o resultado foi superior ao esperado por eles. Por quê? Porque não apenas a festa continuou tendo fartura de vinho, como também seu senhor foi honrado como alguém que fez além do que seria costume ser feito. “E, logo que o mestre- sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala o esposo. E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior, mas tu guardaste até agora o bom vinho.” (Jo. 2:9, 10)
Aprendemos então, que é simples e certo para nós conseguirmos provisão Divina sobre todas as nossas necessidades. Aprendemos que devemos obedecer a tudo quanto nos for mandado fazer pelo Senhor Jesus. Ele mesmo, O Senhor, diz: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (Jo. 13:15)
Para seguir os exemplos do Senhor Jesus, precisamos ordenar nossa vida de comunhão com Ele. Em primeiro lugar, precisamos ser um com Ele. ”... para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (Jo. 17:21)
Se agirmos assim, estaremos demonstrando nosso verdadeiro amor por Ele. Quando ouvimos, aprendemos, guardamos e praticamos sua palavra; o amamos. “Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele.” (1 Jo. 2:5)
Não basta apenas dizer que cremos e amamos ao Senhor Jesus. O Apóstolo João nos fala a esse respeito: “Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” (1Jo. 2:4). O próprio Senhor Jesus também declara: “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Luc. 6:46)
Existe um diferencial na vida daquele que proclama seu amor por Jesus. “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou.” (1 Jo. 2:6)
Naquela festa, os empregados ouviram o conselho de Maria. Porém, foram as palavras de Jesus que tornaram a água em vinho. Aqueles homens aprenderam e agiram sobre essa palavra. Sobre isso, fala Paulo aos Filipenses: “O que também aprendeste, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; o Deus de paz será convosco.” (Fil.4:9)
Como homem de Deus, Paulo chamava para si o direito – e praticava – às promessas contidas nos ensinamentos do mestre Jesus. “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” (Jo. 14:12)
Todos nós podemos – porque nos foi dada por Jesus essa autoridade – tudo, no que nos fortalece. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Fil.4:13)
E se nos fortalecemos; é Nele: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” (Ef. 6:10) E essa força e esse poder, estão na palavra escrita, falada e revelada. A saber: o Evangelho. “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que Crê...” (Rom.1:16a)
Amém!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Vencendo no deserto
“... mas deixaram-se levar da cobiça, no deserto, e tentaram a Deus na solidão. E ele satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma.” (Sl 106: 14,15)
Longe dos cuidados do Senhor nosso Deus ficamos vulneráveis quando passamos pelos desertos desta vida. Sem a assistência maravilhosa do Espírito Santo, agimos como Agar (Gen.21:19), que na sua angústia e desespero só enxergava a morte; quando a solução para a salvação de sua vida, e de seu filho estava diante de seus olhos.
Algumas vezes, quando as dificuldades são muitas, nossos olhos tendem a ser fechados pelas escamas do desespero. Movidos pelo desespero, somos induzidos a tomar o caminho que achamos mais rápido e mais conveniente aos nossos interesses. Isso nos leva a permitir a entrada do diabo em nosso raciocínio – apresentando decisões imediatistas – dando a ele autoridade sobre nosso emocional, nosso discernimento e finalmente sobre nossas ações.
Na ânsia de sairmos desta ou daquela situação desfavorável, ficamos fragilizados e tentados a resolver, nós mesmo os problemas. O tempo de Deus passa a ser demais para nós. Achamos que não conseguiremos suportar por muito mais tempo e começamos a nos sentir injustiçados, abandonados. Isso nos leva a tomar decisões impensadas e precipitadas.
Nosso adversário real – o diabo – vive de oportunidades. Tendo sido despossuído de tudo o que tinha, - pelo sacrifício da cruz – faz uso do que temos para usar contra nós mesmos. Vive ao nosso derredor, bramando como um leão, procurando uma oportunidade para agir. Sonda nossas atitudes, ouve nossas murmurações, se fortalece com nossas fraquezas e ataca.
O salmista Asafe declara (Sl. 73:2, 3) que quase foi vencido pelo espírito da inveja, – que leva a cobiça- porém foi salvo por ter entrado no santuário de Deus.
No desespero de que é tomado quando se encontra no deserto, o homem tem diante de si duas possibilidades: entregar-se e ser vencido pela natureza de um território totalmente hostil, ou aprofundar-se no conhecimento do caminho a ser percorrido, – tirando desse território todos os recursos necessários para sua resistência e sobrevivência - aprendendo a interagir com o meio ambiente e fortalecendo-se ao tirar proveito de todos os aspectos surgidos diante da situação enfrentada.
Nosso criador nos permite tomar decisões. Embora sendo Senhor, exerce sobre nós sua vontade soberana – inquestionável – e sua vontade permissiva – livre arbítrio -.
Tudo tem seu preço. A desobediência do primeiro casal lhes custou - e a nós - o dano da primeira morte. Levar consigo seu sobrinho Ló, custou a Abrão dissabores tremendos. A ociosidade do grande rei Davi lhe custou adultério e homicídio. Quando fazemos nossa vontade é porque não queremos nos submeter ao tempo de Deus. Agimos assim e por isso pagamos o preço.
Muitos de nós conseguem tudo ou quase tudo o que desejaram. Acumulamos o que chamamos de conquistas. Regozijamos-nos com nossa prosperidade e não nos cansamos de nos declarar como vencedores. Mas, a que custo? Deus até permitiu que nossos esforços e nossa vontade se realizassem. Mas, repito: a que preço?
O apóstolo Pedro registrou em sua primeira carta, no capítulo 1, versículo 9: “alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma.” Essa revelação maravilhosa deveria ser do conhecimento obrigatório de todo cristão. Qual o motivo da nossa fé; senão “agradar a Deus”?(Heb. 11:6) O que pensa o homem que agradaria mais a Deus do que o retorna da sua alma ao redil do sumo pastor e criador? A mansão no bairro mais nobre? Casa na praia, no campo? Automóveis luxuosos? Ser assistencialista? Dízimista e ofertante? O doutorado? A resposta está - como sempre - na própria palavra de Deus: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com teu Deus?”
Como nos foi revelado pelo Espírito Santo, se ainda temos o temor de Deus em nosso coração, a resposta só pode ser uma: andar com Deus. No deserto, enquanto o povo obedecia a Deus – através do que hes era revelado por Moisés – nada lhes faltava. João Batista andava com Deus; o deserto para ele era como um lar. Para o Senhor Jesus, o deserto era lugar de intima comunhão com O Pai; para fortalecer-se espiritualmente. Só o caminhante do deserto conhece o valor do Oasis. O nativo consegue tirar do deserto tudo que precisa para viver.
O deserto – aridez, hostilidades, sacrifícios, experiências tremendas – também é obra do Criador de todas as coisas. Isso nos conforta, porque entendemos que seus olhos estão também sobre esse terreno que exige tanto do homem. No deserto existem recursos inesgotáveis – conhecidos e ainda por se descobrir -. Pode haver morte ou riquezas no deserto. Uma vez no deserto, não se recua; avança-se. Cada passo dado adiante diminui a distância entre a morte e a vida – quando se caminha na direção certa -.
Uma vez no deserto, temos três opções: se olharmos ao nosso redor, imaginamos o que nos espera depois de tomarmos a decisão de retroceder ou avançar. Se olharmos para baixo, veremos um solo árido e ávido a nos consumir se formos dominados pela inércia. Porém, se olharmos para o alto, se pudermos ter olhos de ver, – pela fé - se tivermos ouvidos de ouvir, - ainda pela fé – saberemos então que não estamos sós. Então – Glória a Deus – se não estamos sós, se O Senhor é conosco, nós podemos passar pelo deserto. Podemos atravessá-lo, saindo dele fortalecidos e enriquecidos.
Deus abençoe.
Longe dos cuidados do Senhor nosso Deus ficamos vulneráveis quando passamos pelos desertos desta vida. Sem a assistência maravilhosa do Espírito Santo, agimos como Agar (Gen.21:19), que na sua angústia e desespero só enxergava a morte; quando a solução para a salvação de sua vida, e de seu filho estava diante de seus olhos.
Algumas vezes, quando as dificuldades são muitas, nossos olhos tendem a ser fechados pelas escamas do desespero. Movidos pelo desespero, somos induzidos a tomar o caminho que achamos mais rápido e mais conveniente aos nossos interesses. Isso nos leva a permitir a entrada do diabo em nosso raciocínio – apresentando decisões imediatistas – dando a ele autoridade sobre nosso emocional, nosso discernimento e finalmente sobre nossas ações.
Na ânsia de sairmos desta ou daquela situação desfavorável, ficamos fragilizados e tentados a resolver, nós mesmo os problemas. O tempo de Deus passa a ser demais para nós. Achamos que não conseguiremos suportar por muito mais tempo e começamos a nos sentir injustiçados, abandonados. Isso nos leva a tomar decisões impensadas e precipitadas.
Nosso adversário real – o diabo – vive de oportunidades. Tendo sido despossuído de tudo o que tinha, - pelo sacrifício da cruz – faz uso do que temos para usar contra nós mesmos. Vive ao nosso derredor, bramando como um leão, procurando uma oportunidade para agir. Sonda nossas atitudes, ouve nossas murmurações, se fortalece com nossas fraquezas e ataca.
O salmista Asafe declara (Sl. 73:2, 3) que quase foi vencido pelo espírito da inveja, – que leva a cobiça- porém foi salvo por ter entrado no santuário de Deus.
No desespero de que é tomado quando se encontra no deserto, o homem tem diante de si duas possibilidades: entregar-se e ser vencido pela natureza de um território totalmente hostil, ou aprofundar-se no conhecimento do caminho a ser percorrido, – tirando desse território todos os recursos necessários para sua resistência e sobrevivência - aprendendo a interagir com o meio ambiente e fortalecendo-se ao tirar proveito de todos os aspectos surgidos diante da situação enfrentada.
Nosso criador nos permite tomar decisões. Embora sendo Senhor, exerce sobre nós sua vontade soberana – inquestionável – e sua vontade permissiva – livre arbítrio -.
Tudo tem seu preço. A desobediência do primeiro casal lhes custou - e a nós - o dano da primeira morte. Levar consigo seu sobrinho Ló, custou a Abrão dissabores tremendos. A ociosidade do grande rei Davi lhe custou adultério e homicídio. Quando fazemos nossa vontade é porque não queremos nos submeter ao tempo de Deus. Agimos assim e por isso pagamos o preço.
Muitos de nós conseguem tudo ou quase tudo o que desejaram. Acumulamos o que chamamos de conquistas. Regozijamos-nos com nossa prosperidade e não nos cansamos de nos declarar como vencedores. Mas, a que custo? Deus até permitiu que nossos esforços e nossa vontade se realizassem. Mas, repito: a que preço?
O apóstolo Pedro registrou em sua primeira carta, no capítulo 1, versículo 9: “alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma.” Essa revelação maravilhosa deveria ser do conhecimento obrigatório de todo cristão. Qual o motivo da nossa fé; senão “agradar a Deus”?(Heb. 11:6) O que pensa o homem que agradaria mais a Deus do que o retorna da sua alma ao redil do sumo pastor e criador? A mansão no bairro mais nobre? Casa na praia, no campo? Automóveis luxuosos? Ser assistencialista? Dízimista e ofertante? O doutorado? A resposta está - como sempre - na própria palavra de Deus: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com teu Deus?”
Como nos foi revelado pelo Espírito Santo, se ainda temos o temor de Deus em nosso coração, a resposta só pode ser uma: andar com Deus. No deserto, enquanto o povo obedecia a Deus – através do que hes era revelado por Moisés – nada lhes faltava. João Batista andava com Deus; o deserto para ele era como um lar. Para o Senhor Jesus, o deserto era lugar de intima comunhão com O Pai; para fortalecer-se espiritualmente. Só o caminhante do deserto conhece o valor do Oasis. O nativo consegue tirar do deserto tudo que precisa para viver.
O deserto – aridez, hostilidades, sacrifícios, experiências tremendas – também é obra do Criador de todas as coisas. Isso nos conforta, porque entendemos que seus olhos estão também sobre esse terreno que exige tanto do homem. No deserto existem recursos inesgotáveis – conhecidos e ainda por se descobrir -. Pode haver morte ou riquezas no deserto. Uma vez no deserto, não se recua; avança-se. Cada passo dado adiante diminui a distância entre a morte e a vida – quando se caminha na direção certa -.
Uma vez no deserto, temos três opções: se olharmos ao nosso redor, imaginamos o que nos espera depois de tomarmos a decisão de retroceder ou avançar. Se olharmos para baixo, veremos um solo árido e ávido a nos consumir se formos dominados pela inércia. Porém, se olharmos para o alto, se pudermos ter olhos de ver, – pela fé - se tivermos ouvidos de ouvir, - ainda pela fé – saberemos então que não estamos sós. Então – Glória a Deus – se não estamos sós, se O Senhor é conosco, nós podemos passar pelo deserto. Podemos atravessá-lo, saindo dele fortalecidos e enriquecidos.
Deus abençoe.
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