“... E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos ou impostos? Dos seus filhos ou dos alheios? Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.”
Mat. 17:25, 26
Qual é a nossa condição nesta terra? Entendemos a revelação que foi dada ao Salmista? “Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.” (Sl. 119:19) Estamos ouvindo e dando crédito a advertência do Apóstolo Pedro? quando ele diz: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma,...” (1Pe. 2:11)
Temos assumido nossa condição de filhos legítimos de Deus, confirmados na Escritura Sagrada? Que diz: “Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus...” (1 Jo. 3:1a)
A quem realmente temos servido? Falamos não no sentido superficial das leis dos homens, - imposta s para organização de uma sociedade – mas, no sentido de servidão incondicional, de total confiança e dependência ao Deus todo poderoso.
O Senhor Jesus declarou aos fariseus: “Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.” (Jo. 8:23) Os fariseus representam aqueles que não crêem em Cristo como filho de Deus e nem em suas promessas. Até se dizem filhos de Deus. Muitos estão certos de que por sua religiosidade - por seu coração piedoso, por serem membros de Igrejas Evangélicas, por obedecerem a seus Pastores, por serem dízimistas e ofertantes, por passarem o dia inteiro dentro de suas Igrejas, por estarem sempre em consagração, por estarem sempre em vigílias nos montes - estão prestando um verdadeiro serviço a Deus. Porém, negam a Cristo quando aceitam e se conformam com as coisas deste mundo: ”E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rom.12:2)
O Apóstolo Paulo ensina a examinar-mos a nós mesmos, antes de termos parte com Cristo: “Examine-se, pois o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.” (1 Cor. 11:28) É impossível, nos declarar Nele, e Ele em nós, se apresentamos ao mundo uma vida cheia de medos, dúvidas, ansiedades, enfermidades, inconstância de humor, prostituições, gulas, e todo tipo de carnalidade.
Sob qual jugo temos caminhado? O do Mundo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis, porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Cor. 6:14), ou o jugo de Cristo: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossa alma.” (Mat.11:29)
Este mundo cobra caro àqueles que vivem dele e para ele. As palavras: imposto e tributo, expõe a personalidade do seu governante: “... nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (2Cor. 4:4)
Imposto e tributo: Que se impôs à força, encargo, ônus, obrigação, dano, sacrifício, perda sofrida em razão de alguma coisa ou para alguma coisa. O Senhor Jesus perguntou a Pedro: Para quem é esse tipo de jugo? De quem se faz tais exigências? Quem é cobrado deste modo? Certamente que o jugo deste mundo não é para os filhos de Deus. Mas, e nós? Somos filhos? Agimos como tal; para requerermos esta condição? “O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor, e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor?...” (Mal.1:6)
O Senhor Jesus faz no final do versículo 26 de Mat. 17, uma afirmação maravilhosa: “Logo, estão livres os filhos.”
O jugo pesado do diabo, não é para os filhos. O imposto e o tributo, não são para os filhos.
O Salmista declara: “Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do Senhor na terra dos viventes.” (Sl. 27:13) Os bens do Senhor, ou seja, Sua herança são para os filhos gozarem dela; também em vida terrena. Ao partir desta terra, ao homem está reservado outro tipo de herança; conforme o julgamento de Deus: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Heb. 9:27)
Assumamos nossa posição em Cristo. O que tinha que ser cobrado de nós – pelo governante deste mundo – já foi pago pelo Senhor Jesus: “Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.” (1 Cor. 7:23) Portanto, só há um Senhor a quem devamos servir: ”... para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fil.2:10, 11)
Aprendemos, então, que estamos na condição de filhos. Legitimamente está registrado na Escritura Sagrada. Lei humana alguma pode revogar nosso direito de herdeiros, em Cristo Jesus: “... a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” (Heb. 1:2)
Amém!
domingo, 2 de novembro de 2008
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