Eu creio piamente no Cristo Santo e Puro. Em todos os sentidos Ele me é revelado - pelo Espírito Santo - em seu mais alto grau de Santidade.
Seria um misto de ignorãncia, prepotência e até mesmo de blasfêmia de nossa parte acharmos que o Filho de Deus mesmo quando esteve no nosso meio ( encarnado) , teria tido a mesma constituição carnal que nós temos.
Acredito que mesmo num corpo físico como o nosso, e por isso mesmo sujeito as mesmas sensações e manifestações provenientes da natureza humana, havia com toda certeza um diferencial no corpo físico do Senhor Jesus.
Sendo Ele gerado da semente incorrupitivel, ou seja, pela própria Palavra de Deus; o corpo de Jesus pela sua natureza Divina jamais poderia gerar algo corrupitivel. Por exemplo: tudo que é expelido pelo nosso corpo é o resultado - como sobra - daquilo que não foi aproveitado pelo organismo. Esta é uma forma de defesa encontrada pela natureza para que as demais partes do corpo não sejam contaminadas (por isso as vezes a parte granguenada de um membro do corpo é extirpada; para que não se perca todo o membro).
A carne ferida significa células mortas, ou seja: tecidos internos ou externos que não se regeneram. A parte boa do corpo reage para não ser também contaminada; gerando assim um campo de resistência e defesa; passando a espelir as células mortas através de secreções ou excrementos (purgamentos, corrimentos, sangramentos, escórias e etc.).
Donde concluimos que tudo que é lançado para fora pelo nosso organismo é corrupição. Ou seja: elemento morto.
Jesus é a exeção (da sua saliva foi feito o lôdo que curou um cego). Ele nunca manifestou ou permitiu que saisse d'Ele algo que não fosse vida. Em todos os sentidos Jesus sempre anunciou vida; "e vida com abundãncia".
Ele mesmo declarou: " As palavras que eu vos digo são verdade e vida". Declarou ainda que: " Eis que vos dou o exemplo, para que como eu fiz, façais vós também". Por fim nos lembramos da comissão que d'Ele recebemos: " Aquele que crer em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas".
Portanto, não é o parente mais próximo ou o líder religioso (por mais bem intensionados que possam estar) os responsáveis pelo milagre da cura. A própria pessoa (nós mesmos) pode e deve abrir sua boca expelindo de si o que está corrompido; declarando a vida sobre a morte.
Não podemos pedir que alguém se alimente, tome banho, chore, sorria ou faça as necessidades naturais do corpo por nós.
Da mesma maneira, tudo o que está se corrompendo dentro de nós deve ser colocado p'ra fora por nós mesmos.
Como o Espírito Santo nos revelou no início: em Cristo não havia corrupição nem morte. Precisamos pela fé ter olhos de ver o sentido real do plano da criação: "O homem à imagem, conforme a semelhança de Deus".
Nosso Cristo tem ainda hoje (através de nós) todo poder de transformar morte em vida. Basta tomar sobre nós a autoridade da Palavra da vida sobre a morte (física ou espíritual).
Nosso corpo reage lançando de dentro para fora tudo aquilo que não presta. A célula viva reage e expulsa a morta.
A Palavra da qual o Senhor Jesus foi gerado ( dando-lhe imunidade sobre a corrupição da carne) está hoje a nossa disposição como consequência do sacrifício da cruz. Não podemos desprezala.
Física ou Espiritualmente, é assim que deve ser.
Deus abençoe.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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