domingo, 6 de julho de 2008

O poder do nome de Jesus

“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultas estas coisas aos sábios e instruídos e as revelastes aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mat.11:25-27).

O maravilhoso Senhor Jesus manifestando-se aos homens em carne, veio com autoridade do céu para desfazer (desmentir) as obras mentirosas do diabo.
O Senhor Jesus reconhece o Pai como Senhor do céu e da terra. Nós sabemos que o Senhor domina sobre tudo aquilo que lhe pertence.
As revelações do Senhor Deus nos são dadas não por mérito, mas por graça e misericórdia. Pelo reconhecimento de nossa pobreza de espírito recebemos dádivas e riquezas espirituais. Somos aquinhoados com pérolas celestiais com as quais vamos enriquecendo em conhecimento diante do Senhor. Porém, temos diante de nós um Sumo Sacerdote que intercede por nós, e, por quem o Senhor Deus se nos revela. Aquilo que recebemos e temos não é nosso; é dom de Deus.
Não nos pertence, logo não podemos reter. É necessário dar, assim como recebemos.
A verdade que liberta nos é revelada pelo Espírito Santo. Essa verdade não nos deixa confundidos, não nos deixa ter comichão nos ouvidos, não nos deixa ser levados por ventos de doutrina, não nos deixa ir após falsos mestres, não nos deixa ir por caminhos que parecem bom aos nossos olhos; mas cujo fim são os caminhos de morte.
A verdade que liberta nos dá visão espiritual. Com ela vemos o destruidor diante de nós como realmente ele é: pai da mentira. Vemos que tudo que vem dele é mentiroso, falso, irreal e enganoso.
Se pudermos ver o diabo como realmente ele é, então podemos desmascará-lo. O senhor Jesus desmascara e desmente o diabo quando nos faz um convite: “Tomai sobre vós o meu jugo...” (Mat. 11:29ª). Mas Jesus só pôde desmascarar o diabo; conhecendo a verdade, as escrituras, ao receber do Pai aquilo que lhe foi entregue: poder e autoridade.
Ao determinar o cumprimento dessas verdades joga por terra as inverdades deste mundo e nos convida a ser; um com Ele como Ele é um com O Pai.
Na inerrante Palavra de Deus, na divinamente inspirada Bíblia Sagrada temos a chave da nossa vitória. Mas essa chave está no meio de muitas outras (falsas). Precisamos de olhos espirituais para vê-las; assim como os tiveram nossos irmãos.
Descubramos essas chaves em Josué e Calebe, em Davi, Daniel e seus companheiros, Ester, José e Maria. Entre tantos, olhemos para esses.
ü JOSUÉ E CALEBE


No capítulo 13 do livro de Números acompanhamos a trajetória , a visão e a reação de doze homens.
Moisés inspirado por Deus escolhe um homem de cada tribo de Israel. O mandado de Deus é que sejam homens que estejam como maiorais sobre sua tribos. Logo, aqueles homens não eram qualquer um. Eram homens que naturalmente tinham virtudes e qualidades de liderança. Tinham linhagem destacada dentro da sociedade formada por sua tribo. Foram escolhidos certamente respeitando-se a hierarquia de liderança.Estimavam-nos como homens de coragem, decisão, sabedoria, e, acima de tudo; temor a Deus.
Durante 40 dias aqueles homens espiaram a terra de Canaã. Como Moisés lhes instruíra; a expiaram em todos os detalhes. Observaram o povo que nela habitava. Seu porte e sua quantidade. Observaram o solo e suas qualidades. Observaram as cidades e suas fortalezas. Observaram as arvores, os frutos. Esquadrinharam aquela terra e viram que era realmente muito boa; terra que manava leite e mel.
Porém tudo o que viram não foi suficientes para a aceitarem como uma dádiva do Deus vivo. Também observaram os homens que ali habitavam; homens grandes e em grande quantidade. O medo falou mais alto aos seus corações do que a voz de Deus. Quando se apresentaram diante de Moisés para lhe relatarem o que viram; já não eram unânimes em suas declarações.
Dez daqueles príncipes, receberam sobre seus ombros o jugo da derrota, da impotência, do descrédito. A mentiram lançada em seus corações de que eram poucos e fracos os havia contaminado. Foram derrotados antes mesmo de combaterem.
No entanto, dois deles conheciam o seu Deus e não aceitaram a mentira do diabo. Viram aquelas terras com olhos espirituais e em seus corações tomaram posse dela. Sobre seus ombros tomaram o jugo leve e suave da fé, da confiança; o que os levou a ver cumpridas em suas vidas as promessas do Deus de Israel.


ü DAVI

“Quem é ,pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” (1Sam. 17:26).

Esta pergunta foi feita pelo pequeno Davi aos homens do exército de Israel que acuados e amedrontados ouviam já a 40 dias as ameaças de um homem filisteu chamado Golias. Este era apenas um homem; apesar de suas proporções físicas serem descomunais.
As armas do mentiroso diabo tem sido sempre essas: apresentar-se ao homem de uma forma assustadora. O seu jugo é esse; o da opressão.
Mas o jovem Davi conhecia e confiava no seu Deus.Davi carregava sobre seus ombros o jugo leve e suave das promessas do se Senhor. Ele havia sido escolhido e ungido para ser rei do seu povo.
ü Quando se posicionou diante de Golias para enfrentá-lo, Davi enxergou seu adversário com olhos espirituais. Ao meter a mão em seu alforje e ali pegar uma das pedras que havia recolhido do ribeiro por onde passara ao caminhar em direção a Golias, ao girar a funda; Davi era todo vitória. Não ia por si.Não ia por sua destreza na arte da guerra, por sua força física, por seu porte guerreiro (pois esses atributos ele não tinha). Ia sim, no nome do Senhor dos exércitos; que já lhe havia dado a vitória.
Davi desmascarou diante de todo Israel a mentira que era aquele derrotado filisteu chamado Golias.



ü DANIE, HANANIAS, MISAEL e AZARIAS

Vindos da linhagem nobre de Israel, foram levados cativos para a poderosa Babilônia. Desde o principio do cativeiro o diabo tentou enganá-los oferecendo a eles o melhor do reino Babilônico. Viver no palácio real, trajando roupas finas, comer das iguarias do rei, ser instruído em todo o conhecimento das leis e dos costumes dos Caldeus.O diabo investe pesado. A sua finalidade é sempre a mesma: afastar o homem de Deus.
A visão da cova cheia de leões ferozes e famintos, e, a visão da fornalha ardente aquecida sete vezes mais, não entraram pela retina dos olhos espirituais daqueles jovens. Daniel não se viu despedaçado por aqueles leões. Sadraque, Mesaque e Abe-de nego não se viram consumidos pelas chamas daquela fornalha. O que eles viram e sentiram, foi a mão de Deus sobre suas vidas.
A mão da justiça e das promessas Divinas não seria retirada. Estavam seguros e confiantes no jugo leve e suave que traziam sobre si.


ü ESTER

Das moças judias, foi eleita a mais formosa. Entre as escolhidas para desposarem o rei, foi a mais amada. Coroada rainha da Pérsia, não negou a origem do seu povo.
A artimanha da persuasão, a injúria, a traição, a conspiração; levaram-na a posicionar-se como povo escolhido de Deus.
No momento crucial pelo que passava seu povo; Ester não negou suas raízes. Não negando seu Deus; conclama o povo a juntar-se a ela em jejum e oração. Sua preocupação maior não era com sua própria vida. Antes, sua reação era de fazer justiça.
Ainda que com risco de vida, empenhar-se-ia para que seu povo continua-se vivendo a promessa de ser incontável como as estrelas do céu, como os grãos de areia do mar.
Seu povo não pereceria pela artimanha do adversário. As promessas de seu Deus não deixariam de ser cumpridas.
Ester também não se deixou sobre-carregar com o jugo da mentira. O poder de vida e morte que havia na autoridade do rei, a influência maligna de Hamã; não a intimidariam, nem lhe tirariam a visão da promessa. Ester também preferiu o jugo leve e suave do Deus de seus pais.



ü JOSÉ E MARIA

“Salve, agraciada; ...” (Luc.1:28). Eu te saúdo; muito favorecida. Dessa maneira; passados seis meses que anunciara ao profeta Zacarias e a sua esposa Isabel que os filiaria com aquele que viria a preparar o caminho do Senhor; o anjo Gabriel agora se manifesta a jovem Maria.

Desposada de José; varão da raiz de Davi, mas sem ainda ter consumado essa união, a jovem Maria; ainda virgem, recebe a noticia de que fora achada em Graça diante de Deus. Ela geraria e daria a luz ao filho do altíssimo, ao Salvador do mundo.
Todo o inferno se alvoroça e são mobilizados todos os demônios para tentarem o impossível: impedir o agir da vontade do Senhor Deus.
A mentira que foi lançada ao coração de José para fazê-lo crer ter sido traído por sua jovem esposa; não prosperou. A mentira que fez Herodes achar-se ameaçado e a seu trono; pela vinda do Rei dos reis, não alcançou o menino Jesus.
A tentação no deserto que durante 40 dias e 40 noites Ele teve que travar, só serviu para fortalecer O Senhor Jesus diante do diabo.
As mentiras, as artimanhas, as ciladas dos fariseus e dos principais da sinagoga. A reação da ingrata Jerusalém recusando seu maior profeta, a arrogância confusa do orgulhoso Pilatos. Todo esse jugo satânico foi incapaz de evitar a derrota total do diabo; que foi esmagado pelo poder do Nome do Senhor Jesus Cristo.
Nem mesmo a morte que até então dominava os homens foi capaz de vencer O Cristo vivo. “Tragada foi a morte na vitória” (1cor. 15:54-b). A mentira foi desmascarada. Tomemos hoje sobre nós o jugo leve e suave do Senhor Jesus.

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