Porque a Serpente?
Essa interrogação veio a minha mente exatamente no dia em que recebi pelo correio, um livro do Pr. Silas Malafaia endereçado a minha esposa, oferecido pela passagem de seu aniversário, cujo título é: VENCENDO AS TENTAÇÕES.
Dentre algumas passagens citadas pelo autor, fixei-me na citação a ADÃO e EVA; o primeiro casal e a tentação que eles não puderam vencer.
De uma maneira que creio ter vindo da parte do ESPÍRITO SANTO, atraiu-me a descrição do animal usado pelo diabo para influenciar de maneira destrutiva no projeto do SENHOR DEUS em relação ao repovoamento desse planeta o qual hoje chamamos TERRA.
O ESPÍRITO SANTO inspira Moises; o autor de GENESIS, a registrar no vers. 1 do capítulo 3 : “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que DEUS disse: Não comereis de toda árvore do jardim ?”
Para melhor entender-mos o assunto e consequentemente conhecermos a resposta à nossa interrogação inicial, vamos buscar no dicionário da língua Portuguesa o real significado da palavra serpente: cobra, réptil (que se arrasta desprovido de pés, de pernas e de abertura de ouvido, dotado de língua bífida, olhos imóveis desprovidos de pálpebras).
Voltemos agora ao vers. 1 do capítulo 3 de GENESIS e vamos esmiúçá-lo se possível palavra por palavra, afim de que nada nos passe despercebido.
Lembremo-nos de que a serpente que foi influenciada pelo diabo, foi feita pelas mãos do SENHOR DEUS: “Havendo, pois, o SENHOR DEUS formado da terra todo animal do campo e toda ave do céu, os trouxe a Adão, para este ver como lhe chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda alma vivente, isso foi o seu nome.” (Gen. 2:19).
É interessantíssimo notar que Adão conhecera de antemão a serpente; sendo ele o responsável por ela ter recebido esse nome. Concluímos assim que a serpente não veio com o diabo de fora para dentro do Édem, mas que ela se encontrava dentro do jardim vivendo harmoniosamente com os outros animais, assim como com o primeiro casal.
Eva foi criada após a criação dos animais (Gen.2:21, 22), portanto ela também conheceu a serpente como um animal manso e integrado ao processo harmonioso da criação.
De volta a Gen. 3:1 -: Ora, a serpente era mais astuta... A palavra astuta significa: que tem habilidade para enganar ou usar artifícios, esperteza, sagacidade. Ou seja: é ágil, inteligente, capaz, influenciador. E não apenas astuta, mas, MAIS astuta; ou seja: em maior intensidade.
O diabo reconheceu na serpente um diferencial com relação aos outros animais. Essa naturalmente como compensação pela sua forma física (o que seria naturalmente usado para sua própria existência) tinha atributos e qualidades que foram percebidas pelo diabo.
Lembremo-nos que estamos falando de um ser espiritual maligno e dotado de grande capacidade no que se refere ao conhecimento das características da personalidade humana. Portanto sabedor dos caminhos e atalhos que levam a alcançar sorrateiramente o interior dessa personalidade.
No Édem, o primeiro casal vivia em estado de plena comunhão com o CRIADOR. Logo, não havia neles a presença do sentido aguçado da auto-preservação. Sentido esse que viria com a sentença de destituição de seus direitos com relação à posse e uso fruto do JARDIM DO ÉDEM.
M
as, porque a serpente? Nossa finalidade através desse estudo não é questionar a ESCRITURA SAGRADA, menos ainda entrar pelo caminho especulativo que leva “as questões loucas”, como escreveu o Apóstolo Paulo a Tito (Tito 3:9). Muito pelo contrário, nossa intenção sincera é de que todo aquele que se mostra interessado em receber toda boa-instrução, seja levado à revelação daquilo que não pode ser percebido através da leitura literal, acadêmica, fria e racionalmente humana.
Estamos falando de REVELAÇÃO DIVINA. Ainda do Apóstolo Paulo, recebemos a seguinte boa-instrução: “... querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO, até que cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levado em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.” (Efésios 4:12,13,14).
... Querendo o aperfeiçoamento dos santos... , isso significa: aproximar da perfeição, trazer melhoramento, apurar, aprimorar, desenvolver. Ou seja, estarmos enquadrados dentro do PLANO DIVINO DE alcançarmos a estatura de varão perfeito, a unidade da fé, ao conhecimento do Filho de DEUS (a Palavra), à medida da estatura completa de CRISTO (conhecimento total daquilo que nos é revelado pelo próprio DEUS).
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.” (Rom. 11:25).
Paulo lutou como um destemido para levar a Igreja de CRISTO ao conhecimento da verdade. Não a verdade da letra, mas, a verdade inspirada pelo relacionamento intima com o ESPÍRITO SANTO, movido pelo desejo inquebrantável de caminhar na direção apontada pela misericórdia do SENHOR, ao homem caído, mas não vencido, afim de que este venha alcançar a totalidade do desejo do coração de DEUS, no momento em que Este moldava o homem com Suas próprias mãos.
O apóstolo Pedro escreveu em sua primeira carta, no capítulo 1º vers. 9: “... alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma.” Logo, inspirado pelo ESPÍRITO SANTO, Pedro revela a promessa da salvação da alma, através da fé.
A fraqueza do primeiro casal diante da investida de satanás, é o que nos motiva a persistir e prosseguir em direção a resposta ao grande mistério contido na escolha feita pelo diabo em usar a serpente como instrumento de sedição no jardim do Édem.
Não havia outra forma em que o diabo pudesse entrar no Édem, que não fosse esgueirando-se, arrastando-se. Pela sua própria condição de anjo decaído, via-se impossibilitado de apresentar-se perante a criação de DEUS senão da maneira mais subjuntiva possível. Porquanto, sujeito estava à vontade soberana de DEUS.
Procurando entre as alimárias do campo, encontrou na serpente os atributos nescessários para manifestar-se: artimanha, habilidade em enganar e aproximar-se sem ser percebida.
Com certeza esses atributos foram revelados a Moises pelo ESPÍRITO SANTO para que este fizesse a analogia entre o diabo e a serpente.
Em Gen. 1: 3 a 31 e 2: 1 a 3 , observamos o vácuo de tempo estabelecido entre os vers. 1 e 2 de Gen. Cap. 1 . Observemos o que diz a SAGRADA ESCRITURA: “E disse DEUS: Haja luz”. E houve luz. E viu DEUS que era boa a luz; e fez DEUS separação entre a luz e as trevas. E DEUS chamou a luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro. E disse DEUS: haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez DEUS à expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi. E chamou DEUS a expansão Céus; e foi a tarde e a manhã: o dia segundo. E disse DEUS: Ajunten-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi. E chamou DEUS à porção seca terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu DEUS que era bom.E disse DEUS: Produza a terra erva verde,erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie e árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie. E viu DEUS que era bom.E foi a tarde e a manhã: o dia terceiro. E disse DEUS: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi. E fez DEUS os dois grandes luminares: o maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E DEUS os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu DEUS que era bom. E foi a tarde e a manhã: o dia quarto. E disse DEUS: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E DEUS criou as baleias, e todo réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as sua espécies, e toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu DEUS que era bom. E DEUS os abençoou, dizendo: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. E foi a tarde e a manhã: o dia quinto. E disse DEUS: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. E fez DEUS as bestas-fera da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo réptil da terra conforme a sua espécie. E viu DEUS que era bom. E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse DEUS: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi. E viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã; o dia sexto”.
Ainda em Gen. 2: 1 a 3 : “Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exercito foram acabados. E, havendo DEUS acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou DEUS o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que DEUS criara e fizera.”
Em sendo assim, conforme o texto citado acima, compreendemos o sentido do Vers. 2 de GEN. 1 quando diz: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o ESPÍRITO DE DEUS se movia sobre a face das águas.” Logo, a explicação pela descrição deste versículo está entre a criação da Luz (a apresentação da Pessoa do SENHOR JESUS – O FILHO) e o sétimo dia sendo abençoado e santificado (já aqui, pré-determinando a derrota total e incondicional do diabo; revelada nas palavras ditas a Pedro e registradas em Atos 10: 15).
E
stou inclinado a crer que antes de Adão e Eva, o SENHOR já havia tentado estabelecer na terra a existência do homem vivendo segundo a sua vontade. Posso me basear mais precisamente a partir do 5º dia da criação, descrito em Gen.1:26 a 28: “E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra.”
Acompanhando esse texto, observamos as seguintes características:
1- A imagem e semelhança do DEUS TRINO (PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO).
2- Dominador (superioridade sobre as feras)
3- A companhia da fêmea (intenção de multiplicação)
4- Povoar a terra (continuidade)
5- Sujeitar e dominar todos os animais (seres irracionais)
Para esse primeiro homem, estava reservada a sobrevivência totalmente na dependência da provisão de DEUS. “E disse DEUS: “Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda àrvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento”. E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.” (Gen.1:29,30)
DEUS, como podemos ver, isentou esse homem do trabalho braçal. Porém estabeleceu a natureza bravia dos animais; ao mesmo tempo em que garantia ao homem a condição de dominador.
Mas porque será que nesta primeira criação os animais eram ferozes e sendo assim; perigosos? Encontro a resposta em Gen. 1:2 “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o ESPÍRITO SANTO DE DEUS se movia sobre a face das águas.”
Quando medito no real sentido da palavra trevas; entendo-a como: a presença do diabo na terra. Já antes do primeiro processo de criação do homem.
Como? Examinemos a PALAVRA em Isaias 14: 10,15: “Estes todos responderão e te dirão: Tu também adoeceste como nós e foste semelhante a nós. Já foi derribada no inferno a tua soberba, com o som dos teus alaúdes; os bichinhos, debaixo de ti, se estenderão, e os bichos te cobrirão. Como caíste do céu, ó estrela do amanhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitava as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e acima das estrelas de DEUS, exaltarei o meu trono,e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.”
Do céu, o diabo é lançado à escuridão (trevas). Um vagar pelo nada, durante um tempo o qual não podemos determinar. É trevas ainda quando O TODO PODEROSO determina : “Haja luz. E houve luz.” (Gen. 1: 3).
Como trevas; é tragado pelo processo da criação. Primeiro como espectador, depois como exilado. Observamos em Apoc. 12: 2 a 4 : “E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar a luz. E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.”
O grande dragão vermelho (o diabo). Descrito no livro do Profeta Ezequiel como aquele que vivia em lugar de honra; servindo diante do SENHOR: “... Assim diz o SENHOR JEOVÁ: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estavas no Édem, jardim de DEUS; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turqueza, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados. Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de DEUS estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de DEUS e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas.” (Ez. 28: 12 a 16).
Aquele que compartilhava da intimidade e da confiança do DEUS TODO PODEROSO, e que exercia sobre seus pares a honra de liderar; um dia achando-se semelhante a Este, ursupou ser superior ao seu CRIADOR.
O diabo vagando errante por entre trevas infinitas; testemunha a criação do Planeta Terra e assenhoreia-se aos poucos do primeiro homem e das primitivas alimárias (Gen. 1: 24 a 27).
Assim encontramos a explicação e entendemos a condição de feras encontrada nos animais, como também do desejo do SENHOR DEUS de exterminar o planeta lançando o diabo como prisioneiro entre pedras afogueadas.
Dessa maneira podemos entender o conhecimento que o diabo tinha com relação às características e instintos da serpente.
T
udo o que o SENHOR DEUS fez e faz é perfeito “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.” (Tiago 1: 17).
Estou convencido que esta natureza agressiva, feroz e muitas vezes fatal existente em certos animais; é parte do plano do diabo no sentido de manter o homem acuado e limitado diante de, e, durante sua breve passagem por esta terra.
Algumas passagens registradas na Bíblia Sagrada me fazem caminhar por essa linha de pensamento; confirmando e confortando-me quanto a estar sendo agraciado com revelações da parte do SANTO ESPÍRITO DO SENHOR. De sorte que, nos voltamos ainda uma vez a SANTA PALAVRA para que possamos continuar nossa caminhada bem fundamentados e firmemente alicerçados; não em nosso tênue entendimento, mas amparados na ROCHA; que é CRISTO.
DEUS, segundo sua vontade soberana; algumas vezes durante essa longa jornada do homem sobre a terra, manifestou seu poder infinito sobre toda criatura, sobre toda criação, e, inclusive sobre o diabo; para alterar o curso da história naquilo que era o desejo de Seu coração e segundo o seu propósito para a continuidade da existência da vida sobre este planeta chamado por nós de Terra. Dentro dessa vontade, o SENHOR usou homens, astros celestes, manifestações da natureza, animais; enfim; tudo aquilo que lhe apetecesse.
Noé foi um desses homens em quem O SENHOR DEUS achou graça diante de Seus olhos e o tomou para que através dele; a Sua vontade fosse manifesta: Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.” (Gen. 6:8)
“Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim nesta geração. De todo animal limpo tomarás para ti sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois; o macho e sua fêmea. Também das aves dos céus sete e sete: macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra.”
Se, como já vimos anteriormente; as alimárias da terra influenciadas pelo diabo; segundo a sua espécie; eram algumas delas verdadeiras feras, com instintos predadores e às vezes até assassinos com relação ao homem; então entendemos claramente o agir de DEUS sobre esses animais, ao retirar de sobre eles a influencia maligna do diabo e condicionando-os ao estado de mansidão e obediência ao homem (Noé e sua família); afim de que esses os pudessem embarcar na arca. E durante longos dias, pudessem manter dentro de um espaço que não era tão generoso; (em virtude da quantidade de animais que nós podemos imaginar que foram colocados, cada qual em seu compartimento) um relacionamento de perfeita sintonia e até; porque não dizer:comunhão.
Encontramos também o obediente e sábio Daniel sendo honrado pelo seu DEUS, num momento em que sua vida corria grande perigo. Não só de sobrevivência física, mas também em relação ao cumprimento da Palavra do próprio DEUS em honrar seus servos fiéis: “E, será que, se ouvires a voz do SENHOR, teu DEUS, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que te ordeno hoje, o SENHOR, teu DEUS, te exaltará sobre todas as nações da terra.” (Deut. 28:1).
Por conhecer e viver esse mandamento do SENHOR, Daniel se vê injustamente acusado e sendo mandado à execução. Ainda que contrariado e sabendo ter sido manipulado; o rei Dario não tem como revogar seu decreto (humano). E Daniel é levado para ser lançado ainda vivo numa cova subterrânea cuja abertura ficava na parte superior (naturalmente rente ao solo). Dentro desta cova; uma quantidade não precisa de leões que ali eram deixados por muitos dias sem qualquer tipo de alimentação; até que algum condenado ali fosse lançado; servindo assim de repasto para essas feras.
“O meu DEUS enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele”... (Dan. 6:22).
Creio firmemente em um DEUS que foi capaz de retirar de sobre aqueles animais, o jugo assassino do diabo. O espírito da morte tem inúmeras faces, e seu príncipe; o diabo como já dissemos tem também nos animais um instrumento de instintos destrutivos para seu uso.
Não entendo que aqueles leões tenham sido amordaçados ou que suas mandíbulas tenham sido travadas. Ao contrário; creio sim; como já disse: DEUS tem controle total e incondicional sobre o diabo e suas artimanhas.
Com certeza Daniel ao ser lançado naquela cova, tinha como consolo; a certeza de sua fidelidade ao único DEUS. Penso também que, trazia ele naqueles derradeiros momentos, a lembrança de seu três companheiros de cativeiro: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Esses também foram provados na sua fidelidade ao seu DEUS e venceram o fogo.
D
entro da verdade absoluta e incontestável que pela nossa fé cremos existir na Palavra de DEUS (a Bíblia Sagrada); estamos vendo o quanto o diabo encontra nessa terra de vivente e desde os primórdios; condições de se esgueirar e infiltrar-se, em tudo o que faz parte da criação de DEUS; a fim de continuar seu ato desatinado de rebeldia ao ETERNO CRIADOR.
Trazendo consigo legiões de seguidores igualmente rebeldes e destituídos da oportunidade de salvação (ao contrário do homem), satanás sempre esteve na terra. E durante todos esses milhões de anos, tem incansavelmente trabalhado para arrastar consigo o maior número possível ao abismo que lhe está reservado e do qual ele sabe ser impossível escapar.
Encontro em Gen. 2 , a partir do vers. 4 , DEUS no processo de recriação do homem que ele havia elegido para governar sobre essa terra. Observe: “Estas são as origens do céu e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR DEUS fez a terra e os céus. Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o SENHOR DEUS não tinha feito chover sobre a terra, e” não havia homem para lavrar a terra”. (Gen.2:4,5)
Ora; em Gen.2:3 vemos DEUS abençoando e descansando de toda obra que fizera (e o nosso DEUS não faz nada incompleto). Acima, lemos que: “Toda planta do campo ainda não estava na terra...”.
Em Gen.1:30-b vemos o SENHOR declarando: “toda erva verde lhes será por mantimento”. Acima, lemos que: “... e toda erva do campo ainda não brotava...”.
Acima lemos: “... porque ainda o SENHOR DEUS não tinha feito chover sobre a terra...”. Será que o DEUS que é Único, Onipotente, Onipresente, Onisciente, sumo arquiteto de todo universo; se esqueceria da chuva que rega a terra; que abastece as fontes deágua; que é o resultado do vapor formado pelo aquecimento da terra pelo sol e que se represa nas nuvens no céu?
Ainda mais, lemos acima: “... e não havia homem para lavrar a terra...”. Onde está então o crédito da Palavra do SENHOR que lemos em Gen.1:26 a 30 ?
Encontrando base Bíblica para crermos que em Gen.2:4 em diante, começa o registro de recriação do homem do coração de DEUS, começaremos a entender o motivo de nossa indagação inicial e verdadeiro motivo deste estudo: Porque a serpente?
O descrito em Gen.2:5 nos revela que houve realmente uma geração de homens e mulheres anteriores a Adão e Eva. A falta de toda planta do campo, o não brotar de toda erva, a ausência de chuva e a falta do homem para lavrar a terra; indicam que houve o juízo condenatório e destrutivo de DEUS sobre toda uma geração.
Que revelação maravilhosa e digna de glorificar-mos o nosso DEUS, recebemos em Gen. 2:6 : “Um vapor, porém, subia da terra e regava toda face da terra.” Indicativo de chuva: o vapor que sobe da terra, formando um conjunto de partículas muito finas de água em estado liquido ou sólido (gelo), mantidas em suspensão na atmosfera por movimentos verticais do ar, e cuja saturação pode causar a chuva ou a neve.
A água: o simbolismo da vida, da qual o próprio CRISTO testificou: “... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de DEUS.” (João 3:5).
E desce o TODO PODEROSO do Seu trono de Glória e recolhe do elemento da terra a matéria prima para sua mais excelente obra prima: “E formou o SENHOR DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; o homem foi feito alma vivente.” (Gen.2:7).
Nem ouro, nem prata, nem urânio, nem titânio; nada. Do pó da terra surge a recriação da alma encarnada. Prenunciação do Verbo (A PALAVRA) que se faria carne; O SALVADOR DO MUNDO.
Em suas narinas, o homem recebe pelo “sopro” de DEUS, a essência da vida; o fôlego. O Espírito do CRIADOR anima a criação. Agora o homem não é somente “à imagem e semelhança...”. Agora estão ligados pela TRINDADE do DEUS UNO: O PAI (Criador), O FILHO (prenúncio do VERBO ENCARNADO) e O ESPÍRITO SANTO (a eternidade).
Nesse momento, para nós, fica clara a revelação do processo de recriação do homem sobre a face da terra.
Estamos falando do DEUS TODO PODEROSO. Do criador dos céus e da terra. Do criador de todo ser que respira. Do DEUS que nunca perdeu e jamais perderá batalha alguma. Porque todas as coisas estão sujeita a sua vontade: “Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas” (1 Cor. 15:27).
O processo de recriação é a VONTADE SOBERANA DE DEUS sendo expressa em toda sua autenticidade. É um decreto Celestial que não pode ser revogado.
Pela VONTADE PERMISSIVA DE DEUS, o diabo conseguiu e consegue interferir em nosso relacionamento com DEUS. Mas servindo ao DEUS de novidade, entendemos que agora, ao recriar o homem e a mulher, DEUS está se dirigindo ao diabo e dizendo: Não importa o quanto você resista. Não importa o quanto você possa protelar. Fostes destituído do Meu Reino e da Minha Glória.
Embora tenha conseguido contaminar e levar ao extermínio a primeira criação. Embora (como veremos) consiga também atingir e contaminar essa segunda criação; o diabo sabia que haveria uma terceira criação. Essa, porém inatingível; porque gerada pela Incorruptível Palavra de DEUS; Na Pessoa de Seu Filho: O SENHOR JESUS CRISTO. “Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em CRISTO.” (1 Cor. 15:22).
“Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante” (1 Cor. 15:45).
“
E plantou O SENHOR DEUS um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado” (Gen. 2:8 ).
Por zelo à Sua criação, o SENHOR DEUS agora prepara um lugar “na terra” onde o possa colocar. Tem amor por esse ser. Fê-lo à Sua imagem e semelhança. O quis separado, porque sabe que o príncipe rebelde está ao derredor; “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8).
O Jardim do Éden descrito na Bíblia é para o novo homem, um lugar de separação. Nesse lugar especial, ele seria cercado dos bens do SENHOR. Ainda que sendo na terra como a conhecemos; vai haver ali todo um diferencial da parte do SENHOR DEUS. É certo que ao contrário do primeiro homem, esse terá a incumbência de lavrar e cuidar desta terra. (Gen.2:15).
No entanto esse Adão não viverá em inimizade com as alimárias. Muitas árvores boas terá a sua disposição. Seu regime alimentar será diferenciado; confirmando o desejo de DEUS em fazê-lo integrado com o meio ambiente. Dotado de inteligência, é-lhe concedido o poder de decisão. Como ser racional caberá a ele escolher entre viver eternamente ou não.
O texto sagrado registra: “E o SENHOR DEUS fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal.” (Gen.2:9).
“... e a árvore da ciência do bem e do mal.” Um adendo da parte do SENHOR para um projeto especial. Um desejo de renovo sendo resguardado pelo conhecimento do SENHOR, da natureza do homem: “E ordenou o SENHOR DEUS ao homem dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comerdes, certamente morrerás.” (Gen.2:16, 17).
A
dão é dotado de grande inteligência; recebendo incumbências, fazendo-se participante ativo em parte do processo de criação: “Havendo, pois, o SENHOR DEUS formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda alma vivente, isso foi o seu nome”. (Gen.2:19).
Formando da terra todo animal do campo inclui-se no meio de toda alimária; a serpente.
O Éden, no entanto não é uma nova terra em se falando de planeta. Vimo-lo como um jardim separado (plantado), inclusive com localização exata: “E plantou o SENHOR DEUS um jardim no Éden, da banda do Oriente...” (Gen.2:8).
Como “banda do Oriente”, identificamos-o próximo da planíce aluvial do rio Tigre (na Bíblia “Hidéquel”) e do rio Eufrates. O que nos nossos dias corresponderia ao atual Iraque.
O texto sagrado comprova o Éden como sendo um jardim nesta terra, e não como uma nova terra. Recorramos ainda uma vez a nossa fonte de sabedoria eterna: a BIBLIA: “... O senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora formado.” (Gen.3:23).
Ora, aqui vimos Adão e Eva sendo lançados para fora do jardim. Sem muito esforço mental, concluímos que ser “lançado fora” implica ser lançado de um lugar para outro. Significa estar “guardado, protegido” e logo após perder essa condição; passando então a estar “à vista, desprotegido”.
Outro texto Sagrado nos dá essa confirmação: “E saiu Caim de diante da face do SENHOR e habitou na terra de Node, da banda do Oriente do Éden” (Gen.4:16).
Saindo Caim da face do SENHOR, ele teve para onde ir. Logo o local onde ele foi concebido por seus pais, cresceu e cometeu o crime de assassinato; não era um lugar à parte dentro do Éden; mas uma parte apenas do grande mundo que havia a sua volta.
Não é tão difícil de entender que esse mundo além Éden, fosse habitado. Ou seja; havia a presença do homem e sua mulher; além da do casal do Éden.
“E conheceu Caim sua mulher, e ela concebeu...” (Gen.4:17). Caim conheceu sua mulher quando essa habitava uma terra que ficava ao Oriente do Éden. Uma mulher adulta; logo que, naturalmente pertencia ela a um grupamento de pessoas, uma aldeia.
Confirmando através dos textos Sagrados a existência de vida humana extra-jardim do Éden, entendemos também que com certeza toda aquela geração de homens e mulheres estavam vivendo sob o jugo do reino de satanás. É tudo uma questão não apenas de revelação DIVINA, como também de comprovação textual; uma vez que como já vimos, o jardim do Éden foi criado por DEUS justamente para haver uma separação entre o homem e o homem.
O grande amor do SENHOR DEUS por sua criação (a Sua Imagem e Semelhança), o fez desejar refaze-lo em estado de pureza e inocência. Por Sua característica maior em ser DEUS, ou seja, Amor e Santo em seu grau mais puro de expressão, não seria coerente que viesse da parte do CRIADOR o extermínio total e completo do homem nesta terra. Até porque, no coração de DEUS sempre haverá o desejo de que o homem em sua condição de ter um DEUS cuja vontade é soberana, mas também permissiva; virá a se voltar arrependido em direção ao seu CRIADOR.
Não me parece ser uma utopia essa nossa declaração, uma vez que temos em Nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO, o caminho para esse reencontro. Digo isso não apenas na glória, mas também e ainda nesta terra; através do arrependimento sincero expressado por um coração quebrantado.
O
príncipe das trevas continuava vagando sobre a terra e influenciando o coração do homem. Mantendo domínio sobre toda alimária, expressando seu espírito de violência e morte. A serpente está presente neste ambiente de sobrevivência, onde predominam a força, inteligência e astúcia. Os instintos animalescos de satanás a fazem dotada de capacidades dissimulativas.
Esse instinto será levado para dentro do Éden com a anuência do casal; motivados pelo dom de decisão que lhes fora dado pelo CRIADOR através da recomendação que lhes fora feita: “E ordenou O SENHOR DEUS ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gen.2:16,17).
“... porque no dia em que dela comeres...”; esse é o dom de decisão que foi dado ao casal. DEUS em sua infinita sabedoria, sabia que esse dia poderia chegar. Conhecia o diabo e o desejo que esse tinha em igualar-se ao seu CRIADOR. Sabia-o um espírito dominado pelos mais perversos instintos: cobiça inveja, mentira, rebeldia.
O SENHOR DEUS sabia, é claro, que o diabo mesmo do lado de fora, espreitava o casal e procurava oportunidade para destruir-los.
Quando coloca a “árvore da ciência do bem e do mal” (Gen.2:9), no Éden, DEUS está mostrando que há o “conhecimento”. Quer dizer: o homem dotado de inteligência irá descobrir muitas coisas. A cada dia, seu instinto será levado a impulsioná-lo a experimentar o “novo”. Esse “novo”, nem sempre o levará a sensações agradáveis. O conhecimento incorre a uma vertente. Por isso, o termo: “... do bem e do mal...”.
DEUS apresentou ao homem aquilo que o levaria a viver abundantemente bem: “E O SENHOR DEUS fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim...” (Gen.2:9). Aquilo que poderia e deveria atrair o olhar do homem. O que lhe serviria de alimento. O que lhe garantiria a vida eterna.
O homem recebeu a boa instrução para que com ela vivesse bem e eternamente. Enquanto a observasse, estaria resguardado. Ouviu a boa PALAVRA DO SENHOR, e, enquanto só a Ela desse atenção, estaria protegido.
Santificar seus olhos e ouvidos seria para o homem a certeza de viver sempre À SOMBRA DO ONIPOTENTE.
A serpente habita harmoniosamente dentro do Éden. Seus instintos estão direcionados a convivência com o homem. Enquanto este tiver prazer em viver na dependência do SEU CRIADOR, ela será para ele mais uma companhia.
O homem é observado e visto em carência afetiva. Seu CRIADOR deseja vê-lo feliz, e por isso apressa-se em suprir-lhe essa necessidade: “E disse DEUS: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gen.2:18).
Mais uma vez, destacamos que DEUS conhece muito bem o diabo, e sabe onde este pode encontrar brechas no coração do homem. A solidão de Adão junto com a observação que este fazia do comportamento de toda alimária; o poderia levar a “àrvore do conhecimento...”. DEUS ama esse homem e o quer como diferencial. A adjutora viria “como”; ou seja; na qualidade de companheira; ao lado dele.
No Éden, o casal vive em estado de inocência. São companhia um do outro. Há no coração de DEUS o projeto de fazê-los multiplicar: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gen. 2:24). Deixar “pai e mãe” implica em multiplicidade.
No entanto, vivem uma vida de plena e íntima comunhão com DEUS: “E ouviram a voz do SENHOR DEUS, que passeava pelo jardim pela viração do dia...” (Gen.3:8-a). Há comunhão diária entre O SENHOR DEUS e sua criação no Éden. Existe diálogo, interesse no dia-a-dia, preocupação. Um canal de ligação é estabelecido, e DEUS vela em mante-lo, e, mais do que isso; em aprimorá-lo. É do SENHOR a iniciativa em manter tal contato: “E chamou o SENHOR DEUS a Adão...” (Gen.3:9-a). Preocupava-se O SENHOR diariamente com o que se passava no jardim do Éden. A experiência da revolução havida no céu; o fazia zelar ainda mais pela integridade moral de Adão e Eva. Exercendo com Sua presença o domínio do espírito, da alma e da carne do homem, O SENHOR o encaminha em direção à eternidade. A pureza da natureza do homem existia: “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam” (Gen. 2:25). Isso dava a eles a condição de ter a mesma natureza DIVINA do PAI. Tão intimamente ligados, não havia neles o estado de “separação de DEUS”. Não havia o “pecado” com sua conseqüência: a morte (“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por CRISTO JESUS, nosso Senhor” – Rom. 6:23).
O diabo espreita toda terra. Todo ser que respira está sujeito a sua maligna influência. O servo mais obediente, o mais intenso adorador. Aquele que se esforça em manter-se o mais diligentemente possível em vigilância; como o mais perseverante em rogos, jejuns e orações. Todos são incessantemente perseguidos e tentados a aceitarem suas sugestões mais pérfidas.
Jó, foi alvo de seus ataques; ainda que desfrutasse da total confiança do SENHOR DEUS; que o conhecia: “E vindo um dia em que os filhos de DEUS vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. Então, o SENHOR disse a Satanás: de onde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR e disse: de rodear a terra e passear por ela. E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu o meu servo Jô? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a DEUS, e desviando-se do mal. Então, respondeu Satanás ao SENHOR e disse: Porventura, teme Jó a DEUS debalde? Porventura, não o cercaste tu de bens a ele, e a sua casa, e tudo quanto tem? A obra de sua mão abençoaste, e o seu gado está aumentando na terra.” (Jó 1: 6 a 10).
O diabo buscou na obediência e consequentemente prosperidade de Jó, um argumento para afligi-lo (ainda que não sem antes obter a permissão de DEUS). No entanto tal permissão lhe foi concedida porque O SENHOR conhecia seu servo jó. Sabia que sua fidelidade poderia ser colocada em prova.
Também ao SENHOR JESUS, o diabo tentaria: “Então, foi conduzido JESUS pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo”. (Mat. 4:1).
O projeto de satanás e destruir por completo todos os projetos e realizações do SENHOR DEUS. Sabemos que isso é impossível, e o diabo também sabe disso. No entanto, trabalha ininterruptamente para levar consigo o maior numero possível de almas ao destino que lhe está reservado: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo sempre”. (Apoc. 20:10).
Através dos dois últimos textos acima citados, vemos que o casal do Éden também estava sujeito às investidas do inimigo de DEUS.
E ele investiu. Em algum momento; numa fração de milésimo de segundo, ele percebeu no coração do homem um sinal de interrogação. Vigiando; como o predador sondando sua presa; percebeu em algum momento, na mente da mulher a brecha causada pela ociosidade (diagnóstico ainda hoje encontrado em tantos de nós).
Eva se encontrava próxima à árvore plantada no meio do jardim: “... a árvore da ciência do bem e do mal.” Não deveria estar ali. Ao afastar-se da PALAVRA DE DEUS que os recomendara a respeito daquela árvore, distanciou-se do projeto de eternidade que a ela estava reservado.
Eva permite que entre em seu coração a semente do maligno, injetada na personificação da dúvida. Ao dar ouvidos à voz estranha (não era a de DEUS ou de Adão), permite-se interrogar a respeito da VONTADE SOBERANA DE DEUS.
Ouve a voz do diabo: “E esta disse à mulher: É assim que DEUS disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”. (Gen.3: 1b). Ora, o diabo é mentiroso pela sua própria natureza decaída: “Vós tende por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (João 8:44).
Eva sabia a verdade: “E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse DEUS: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.” (Gen.3:2). O que Eva fez naquele momento, foi uma escolha.
Ainda que em desobediência, e próxima a árvore plantada no meio do jardim; poderia ter se lembrado da promessa de eternidade e se afastado; não dando ouvidos à serpente.
Eva escolheu o novo, o desconhecido. Diríamos hoje que ela pagou para ver.
Ao ouvir a serpente, desprezou a paternidade DIVINA, entregando-se a condição de escrava do pecado. E como tal, por ele seria usada para induzir seu companheiro ao mesmo erro: fatal e irreversível.
Encontramos nesses diálogos, evidentes características de instintos que foram dados pelo próprio diabo à serpente; para sua sobrevivência na terra dominada por ele: habilidade em enganar, artimanhas, disfarces e artifícios fraudulentos.
Pelo seu porte físico, sua habilidade de se mover sem ser notada, sua arte dissimulatória no momento da aproximação; a serpente foi escolhida pelo diabo para chegar até a mulher. Tão rápida e inesperadamente, que esta não teve tempo de negar-se ao princípio de diálogo. Sua curiosidade, movida certamente pela ociosidade; foi para ela fatal.
Cedendo ao diálogo com a serpente, Eva prepara para si e para Adão, o caminho para o exílio.
Desprezariam a graça a eles concedida ao serem escolhidos pelo próprio SENHOR DEUS como projeto embrionário do reprocesso da criação; advindo do coração do DEUS DE NOVIDADES E RECOMEÇOS.
Quando falamos da serpente, a imaginamos da única forma física como a conhecemos: uma cobra se arrastando. Deslocando-se em movimentos de ziguezague. Vivendo em tocas. Orientando-se por sensores capazes de identificar o calor do sangue de suas vítimas. Comendo desde pequenos roedores até animais de grande porte (dependendo da sua espécie). Atacando o homem geralmente como ato de defesa própria. Vivendo tanto no solo, como em árvores ou sob a água.
No entanto, a Bíblia Sagrada nos revela a serpente de outra forma: “Então, o SENHOR DEUS disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida.” (Gen.3:14).
O SENHOR DEUS está neste versículo proferindo uma sentença; como castigo pela atitude da serpente. Ao maldizê-la O SENHOR a está condenando não apenas a ser mais maldita do que todas as bestas feras que existiam sobre a terra (além Éden), como também está condenando-a a daí por diante precisar se arrastar sobre seu próprio ventre para se locomover; o que a faria obrigatoriamente arrastar-se muito rente ao chão; causando-lhe o desconforto de aspirar e engolir o pó da terra.
Ao condená-la a andar sobre o ventre, O SENHOR está retirando da serpente o que lhe dava condições de locomover-se com mais conforto e desenvoltura. Não é absurdo imaginar que a serpente do Éden se locomovia com patas; a semelhança de répteis que conhecemos hoje (lagartos, jacarés, etc.).
O ambiente no Éden entre o primeiro casal e as animárias, era de harmoniosa amizade. Entendemos que havia perfeita comunhão entre todos; a ponto de haver entre eles uma relação de confiança mútua. Imaginamo-os como uma grande família. Muito diferentes um do outro; segundo suas espécies. Porém, todos dentro do mesmo espírito: O ESPÍRITO SANTO DO DEUS CRIADOR.
Em um ambiente de harmonia, amizade; vivendo dentro de um ambiente sem pecado; imaginamos ser comum entre os moradores do Éden, o dialogar entre si.
Ao defendermos a tese de que o instinto feroz e destrutivo dos animais veio por intermédio do diabo (dentro do seu plano de destruição de toda criação de DEUS), entendemos que no Éden as alimárias viviam isentas desses instintos de destruição. Concluímos então ser comum e natural entre eles, à capacidade de interação completa. Inclusive o diálogo verbal.
É imperioso não esquecer-mos que estamos falando de um DEUS ÚNICO e TODO PODEROSO.
Recordamos ainda uma vez que a irracionalidade e ferocidade animal, não faziam parte do Plano da Criação Divina. Foi imposta à criação através de astutas e ardilosas investidas do diabo (é claro; com a permissão Divina).
Nossa fonte de informações comprobatórias continua sendo a Bíblia Sagrada. Por isso, vejamos em Num. 22:28, 29,30: “Então, o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu que me espancastes estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Por ventura, não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo que eu fui tua até hoje? Costumei eu alguma vez fazer assim contigo? E ele respondeu: Não”.
Não é absurdo afirmar (repetimos ainda uma vez), a possibilidade de diálogo entre o homem e os animais. Seria limitar-mos o PODER DE DEUS, ignorar está revelação.
Era, portanto, completamente natural e lógico que houvesse o diálogo entre a serpente e a mulher.
Havia também entre elas o relacionamento de amizade; interrompido pela sentença condenatória dada a serpente: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. (Gen.3:15).
Com base no relatado pelo texto acima, entendemos que havia um natural convívio entre a mulher o homem e a serpente (porque não dizer; que também entre todos os animais). Ninguém fica inimigo; a não ser que antes tenha sido amigo. Estabelecida a inimizade entre a mulher (também ao homem) e a serpente; fica determinado pelo SENHOR DEUS o que seria e como seria daí por diante a convivência entre ambos.
Havendo o diálogo natural entre os habitantes do Éden, natural era que também entre eles existiam laços fortes de amizade e confiança. O seu habitat era uma grande, próspera e farta comunidade. Podemos imaginá-los iniciando seu dia cumprimentando uns aos outros. Vemo-los passeando pelo jardim; o casal e as alimárias; admirando e comentando a respeito dos feitos grandiosos do SENHOR DEUS. Podemos até mesmo vê-los comentando entre si a respeito das duas árvores que foram plantadas no meio do jardim; e sobre o cuidado que deveriam ter acerca delas. Os seus dias , com certeza transcorriam embalados pela paz e tranqüilidade que tem aqueles que são próximos e cultivam uma vida de plena intimidade com o DEUS ALTISSÍMO.
Não aconteceu derrepente; suponho, ou de uma forma única e surpreendente o diálogo narrado em Gen.3:1. Já vimos acima que o ambiente no Éden era de normalidade no que se refere à integração completa entre as alimárias e o casal.
Não me proponho também a especular; declarando que haveria alguma preferência no que se refere à amizade entre a serpente e a mulher; imaginando ser esse o motivo pelo qual foi à serpente a escolhida pelo diabo para seu sorrateiro ingresso no Éden.
Não tenho a resposta. Comecei esse estudo com uma interrogação: Porque a serpente?
Nasceu no coração de DEUS o desejo de instalar no Éden os animais: “Havendo, pois, O SENHOR DEUS formado da terra todo animal do campo e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda alma vivente, isso foi seu nome”. (Gen.2:19).
Toda a alimaria instalada no Éden; foi formada da terra. Não vieram de fora para dentro com seus instintos animalescos de seres irracionais, e, tornados com aptidão de fala humana; como no caso da mula de Balaão.
O diálogo da serpente com Eva não aconteceu apenas no momento da indução à desobediência. Era algo natural e cotidiano.
Procurando nas Sagradas Escrituras, descubro no diabo, um inimigo que se aproveita de oportunidades (ou brechas). Como não é dotado de onisciência, onipotência e muito menos de onipresença; aguçou seu instinto oportunista: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. (1 Pedro 5:8).
Andando ao derredor, buscando. Durante milhões de anos, essa tem sido a ocupação do diabo; desde o dia em que foi destituído da PRESENÇA DO SENHOR. Conhecedor que é do destino que lhe foi traçado, e sabedor de que seus dias de semeador da destruição e da morte estão contados; (Apoc. 20.10: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo sempre”.); ele vive de andanças pela terra; buscando, como já dissemos: oportunidades para destruir o homem.
Estava lá; na terra de Uz, observando o fiel JÓ: “Então, O SENHOR disse a Satanás: De onde vens? E Satanás respondeu AO SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela.” (Jó. 1: 7).
Está hoje, no nosso meio, diante de nós: “O destruidor está diante de ti; guarda tu a fortaleza, observa o caminho, esforça os lombos, fortalece muito o teu poder.” (Naum 2: 1).
O SENHOR JESUS, advertiu seus discípulos a respeito das investidas de satanás: “Disse também O SENHOR: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.” (Lucas 22:31).
O diabo estava lá; no deserto; acompanhando a consagração de jejum e oração feita pelo SENHOR JESUS: “E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.” (Lucas 4: 2).
Onde estava o diabo durante todo o processo de criação do homem Adão, do jardim do Éden, das alimárias que habitariam esse jardim e da mulher adjutora? Estava na terra. Gerações de homens eram influenciados e subjugados pelo príncipe desse século.O planeta exalava o mal. O diabo e seus seguidores dominavam o homem e os animais. A violência cobria o planeta, regando a terra com o sangue dos que eram mortos pelo assassinato, pelas catástrofes, pelos ataques das bestas feras.
O homem além do Éden, já não se lembrava mais do seu Criador. Sua mente estava cauterizada pelo mal. A terra fora envolvida e abafada pelo espírito da morte.
Lúcifer espreita o Éden. O anjo invejoso ambiciona. Não lhe é mais permitido a aproximação com o DEUS ALTÍSSIMO. O paraíso no Éden é para ele como uma sentença condenatória. Sabe que para ele jamais haverá um recomeço.
Em uma de suas rondas pela terra, avista a serpente e a mulher. Observa que elas conversam entusiasmadamente. Não pode dirigir-se pessoalmente à mulher; porém, conhece o instinto astuto da serpente;e, age.
O homem feito à imagem e semelhança de DEUS, e formado do elemento do planeta terra; é inteligente. Recebeu ordens do SENHOR, e o temor está instalado em seu coração. Ao receber sua adjutora, esta também fica conhecendo a VONTADE DO PAI. Seus corações estão voltados para a obediência. Sabem que existe no meio do jardim, uma árvore cujo fruto para eles está proibido.
Mas, e quanto à conversação? Quanto ao se guardar das más conversações?
O que era para Eva: a má conversação? Visto que ela em sua inocência, e em virtude do próprio ambiente em que vivia; não saberia discernir.
No Éden, Eva nunca fora questionada ou sugestionada. Vivia na total dispensação do SENHOR. Obedecia somente, e isso lhe bastava e satisfazia.
Satanás percebe num momento comum,e por isso rotineiro, entre a mulher e a serpente, a oportunidade de agir sobre Eva. Não usa do seu poder destrutivo. Semeia a dúvida. “É assim que DEUS disse: não comereis de toda árvore do jardim”? (Gen.3: 1-b).
Eva conhecia a resposta: “E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse DEUS: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais”. (Gen.3: 2). Porém, o diálogo foi iniciado. O diabo consegue ser ouvido e ser respondido. Encontrou o caminho do coração de Eva. Sem perder tempo, o diabo lança seu ataque e desfecha o golpe final: “Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.” (Gen.3: 4).
A serpente continua a falar. Já não é mais a animaria do campo moradora do Éden. É possessão do diabo. Agora ele é seu senhor. Ela também, dentro de pouco tempo já não merecerá o Éden. Será mutilada em sua forma natural.
Continua falando com a mulher; mas já não é mais por um DOM DIVINO: “Porque DEUS sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal.” (Gen.3: 5).
Porque a serpente?
- Por ser mais astuta do que todas as alimárias do campo?
- Porque era quem tinha mais intimidade e comunhão com Eva?
- Porque naquele momento era quem estava com Eva mais próxima da árvore da ciência do bem e do mal?
- Porque deu atenção ao diabo;ouvindo sua voz?
Qualquer que tenha sido a causa ou o motivo; aquele foi um dia terrivelmente triste para os habitantes do jardim do Éden. Durante muito tempo tiveram o gozo de desfrutar da comunhão diária e intima com o CRIADOR. O SENHOR se agradava em passear pelo jardim, conversando com o casal, admirando a obra de Suas mãos. Certamente que fazia planos em Seu coração; a respeito da multiplicação da vida humana naquele ambiente de Santidade e Adoração.
Enquanto visitava o casal e passeava com eles pelo jardim, O SENHOR certamente observava suas reações. Acompanhava seu desenvolvimento e estudava suas reações. Sendo Onisciente; ainda assim desejava em Seu coração, que eles adquirissem maturidade e inteligência espiritual suficientes para poder dar prosseguimento ao Seu plano perfeito para estabelecer para todo sempre Seu Reino sobre a terra.
Esse Reino será estabelecido; com certeza. Foi decretado pelo Senhor da criação; não pode ser revogado.
Durante milhares de anos o diabo tem se empenhado em uma resistência obstinada e desesperada. Inspirada em sua própria natureza, é uma resistência mentirosa.
Acho de todo o meu coração que conseguimos resposta à nossa indagação.
A serpente foi escolhida pela sua própria natureza. As capacidades que ela tinha eram uma particularidade divina. Como todo ser que respira, como tudo que foi criado pelo poder da Palavra, a serpente era dotada de dons que lhe garantiriam o melhor meio de interagir com o meio ambiente.
“E o diabo que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo sempre.” (Apoc. 20:10).
Por conhecer seu destino o diabo age sem pressa. Procura, sonda, indaga, espera; é oportunista.
De rodear o Éden, vislumbrou o momento certo de agir. E agiu.
Quanto a nós, a promessa nos reserva novos céus e nova terra: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.” (2 Pedro 3:13).
O DEUS de novidades não desistiu de nós. Deleitamos-nos na certeza de que está próxima a última batalha. O homem dos sonhos de DEUS é real, e, para esse homem está reservada a adoração eterna.
“... SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DEUS, O TODO-PODEROSO, QUE ERA, E QUE É, E QUE HÁ DE VIR.” (Apoc. 4:8b).
Amém!
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário